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Escolher fazer escolhas

Você sabia que por mais indecisos que sejamos, todos os dias precisamos fazer escolhas básicas e a maioria delas não requer nenhum tipo de reflexão.

Sabe por que isso ocorre? Por que nosso cérebro está no piloto automático.

Escolhas: Preferência que damos a algo ou alguma coisa que se encontra entre outras.

Para entendermos melhor como o processo de escolha se dá é importante entender um pouco sobre o funcionamento do nosso cérebro. Existe no nosso cérebro uma estrutura chamada de cérebro trino que é dividida em 3 estruturas bem distintas, juntas são responsáveis por controlar como reagimos instintivamente ou racionalmente são elas: Cérebro Reptiliano, Sistema Límbico e Neocortex.

Vamos entender melhor estas áreas:

Cérebro Reptliano

  • Aparece na escala evolutiva como responsável por nossos instintos de proteçã
  • Está relacionado com as reações automáticas e vigília.
  • Está relacionado as nossas necessidades básicas essenciais: sono, frequência respiratória ou acelerar batimento coração, transpiração e movimentos digestivos.

Cérebro Límbico (emocional)

  • Responsável pelo controle das nossas reações emocionais
  • Tem relação com o aprendizado e memórias etc.
  • Ajuda tomar decisões que mexem com nosso bem-estar.

Cérebro neocortex (parte mais evoluida do cérebro)

Responsável por várias funções congnitivas como: análises, percepção, escolhas, consciência, raciocínio lógico. É o que distingue os humanos dos outros animais dando status de superior.

Exemplo de escolhas Emocionais

  • Viver muito bem com todo mundo ou viver muito mal até consigo mesmo.
  • Modificar o mau humor dos outros ou se deixar contaminar.
  • Interagir ou ficar na sua.
  • Realizar muito bem suas atividades ou fazer o básico deixando que outros façam por você.
  • Decidir como deseja que seja o seu dia, a sua vida, o seu mundo.
  • Decidir tornar-se uma pessoa quase indispensável, pela sua forma de ser.

Exemplo de escolhas da nossa rotina que não requer muita reflexão

  • Permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar.
  • O que comer no café da manhã.
  • Desejar bom dia ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado.
  • Sair de carro, dar uma caminhada, correr para não perder a condução ou fazer de conta que não tem compromisso nenhum.
  • Ser gentil no trânsito, cedendo a vez a outro carro em um cruzamento complicado, ou fazer de conta que ninguém mais existe no caminho além de você mesmo.
  • Não jogar nada pelas janelas do carro, ou emporcalhar todo o caminho por onde passa, tudo é questão de escolha.

Você já se perguntou porque estas decisões não precisam de reflexões profundas?

O Neocortex aprende ele assume é responsável por várias funções cognitivas como análises, percepção. Ele permite que as escolhas se tornem m hábito ex: acordar cedo, tomar café com ou sem açúcar, fazer coisas em um mesmo horário etc.

Sendo o neocortex a parte mais evoluída, como é que ele aprende?

Ele aprende com base nas nossas memórias que são fortalecidas pela repetição, ou seja, se sempre fazemos as mesmas coisas em determinada situação ele saberá o que fazer sem ter de refletir (piloto automático) Ex: respirar, andar de bicicleta, dirigir, mastigar etc.

Agora que já falamos sobre o funcionamento básico do cérebro vamos entender a relação com as escolhas.

As escolhas são parte da nossa rotina e na sua maioria acontecem tão naturalmente evitando a necessidade de reflexões profundas. Por exemplo para se vestir levamos em considerações os fatores climáticos e os itens que já pré-selecionamos no processo de compra, o mesmo para alimentação e lazer.

Por isto é tão natural diante da necessidade de decidir sentirmos angústia e medo, pois temos a consciência de que se precisamos refletir para escolher, trata-se de algo realmente importante.

“Cada um de nós tem a responsabilidade de escolher. Talvez perguntem: As decisões são realmente importantes? Digo-lhes que as decisões determinam o destino. Vocês não podem tomar decisões eternas, sem consequências eternas. ” —Thomas S. Monson (presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias).

Como podemos escolher melhor?

Classificar a importância de decisão

  • Qual o grau responsabilidade (mudanças que irá gerar)?
  • Qual impacto sobre demais pessoas?
  • Esta alinhada com meu sonho/propósito?
  • Dê a devida dimensão para a decisão, não exagere.

Exemplo. Se decide estudar fora, precisa assumir viver longe do seu ciclo e perder momentos da vida das pessoas que são importantes para você, isto não deve ser um problema se está alinhado com seu propósito, mas precisa ser ponderado para que não sofra com a decisão e aproveite a jornada. A decisão de estudar fora é para uma situação temporária, viver fora para sempre é outra decisão.

Ser dono de Si

  • Sabe quem você
  • Sabe do que gosta
  • Reconhece a necessidade de sair da zona de conforto

Atenção: Decisões realizadas com foco em manter-se na zona de conforto tem relação dieta com os os objetivos que não está alcançando.

  • Não espere que as pessoas decidam por você ou que lhe digam o que fazer ou não fazer.

Atenção: A experiência dos outros é de grande valia e deve servir para lhe fazer refletir sobre as consequências e mitigar riscos.

“Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o” Friedrich Nietzsch.

Agora que escolher assuma suas escolhas

Identifique os ônus da sua escolha e trabalhe para minimizar ou eliminar os impactos não desejados

Perguntas reflexivas:

  • O que eu ganho com esta escolhas?
  • Quais os ônus devo mitigar para não entrar em sofrimento?

Considere as vantagens e desvantagens

  • Você vai se sentir realizado se não puder usar algumas de suas habilidades?
  • E se tiver de fazer coisas que não gostaria?

“Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo a fora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”. Mahatma Gandhi

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