A importância da inteligência emocional nas organizações
Buscando mais competitividade as organizações estão investindo no desenvolvimento dos colaboradores, preparando-os para os desafios no ambiente corporativo. É sabido que em um ambiente pouco favorável, os colaboradores podem se sentir desmotivados, intimidados e estressados, impactando diretamente na produtividade.
O custo-benefício proporcionado pela ideia da inteligência emocional nas organizações está cada vez mais evidente, pois já é sabido que boa parte das iniciativas fracassam devido a problemas com pessoas.
Praticar a inteligência emocional dentro das organizações começa por mudar paradigmas tradicionais em que o racional e intelecto são supervalorizados e também aprender a praticar a empatia e a solidariedade eliminando a crença de que são habilidades exclusivas dos relacionamentos pessoais.
Com relação as habilidades empatia e solidariedade há que se administrar muito bem para que não ocorra conflito com as metas organizacionais já que o limiar entre ser “legal demais” e cumprir com sua função é bem tênue e pode atrapalhar na tomada de decisão.
É fundamental que os papéis estejam claros e que a interação seja franca evitando interpretação errônea de alguma das partes. Um gestor interessado no desenvolvimento pessoal não deve ser confundido com um melhor amigo, a amizade até pode acontecer, mas ambos precisam de maturidade para respeitar o papel do outro.
O mundo atual requer que sejamos mais versáteis, tolerantes e resilientes sabendo administrar os cenários divergentes com sabedoria. Espera-se então sejamos capazes de reconhecer as nossas emoções e do outro, para reagir adequadamente com base nos fatos.
Outro ponto importante é aprender a praticar o desapego, sabendo escolher quais serão as batalhas que irá perder para atingir um determinado objetivo. Sabe aquela máxima quer ser feliz ou ter razão cabe bem aqui e poderia ser modificada para quer ter razão ou conquistar?
O clima organizacional tem relação direta com o aumento da produtividade e satisfação pessoal. Sabe aquele grupo de trabalho onde você pode se expressar, ser ouvido e respeitado, onde as pessoas conseguem ver a intenção positiva mesmo quando você não se expressa adequadamente. É este tipo de grupo que nos traz sentimentos de satisfação, segurança e tranquilidade, facilitando as entregas. Um ambiente contrário a este deixa as pessoas emocionalmente perturbadas e inseguras, elas não acompanham, não aprendem nem tomam decisões com clareza gerando improdutividade.
Fica claro a importância da inteligência emocional nas organizações, mas é preciso entender que não é o único fator que determina o sucesso do colaborador as competências técnicas e emocionais precisam de desenvolver simultaneamente.
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