A importância de preparar-se emocionalmente para transformação digital

Diante da transformação digital (que desfaz e refaz modelos de negócios) e do avanço da automação e da inteligência artificial (I.A.). O Fórum Econômico Mundial calcula que a I.A. já provocará o sumiço de cinco milhões de empregos até 2020. A consultoria McKinsey estima que robôs (físicos e digitais) farão sumir entre 400 milhões e 800 milhões de empregos até 2030

O desafio agora é saber desenvolver profissionais além do conhecimento técnico e preparados para assumir outras funções oriundas da transformação digital.  Sim, o conhecimento técnico ainda é importante, mas não suficiente o profissional desejado é aquele que busca conhecimento técnico, comportamental e emocional simultaneamente.

Os processos seletivos atuais estão focados em competências como comunicação oral e escrita, capacidade de escutar, negociar, administração de conflitos, capacidade de gerar soluções simples, estabelecer estratégias e influenciar positivamente o comportamento das pessoas.

Para ter estas competências qualidades como honestidade, ética, energia, flexibilidade, comprometimento, empatia, sensibilidade, bom humor, consciência e humildade passam a ser imprescindíveis.

O profissional selecionado então será aquele que conseguem interagir no ambiente profissional gerando crescimento em conjunto com as organizações. Este profissional tem a sensibilidade necessária para adaptar-se à nova realidade e consegue a motivação necessária.

Ele consegue vincular a estratégia e resultados da empresa com seus objetivos pessoais, assim sente-se recompensado e motivado para realizar as entregas.  

A identificação do perfil comportamental em um processo de seleção não deve ser eliminatória, pois a inteligência emocional pode ser desenvolvida e sabemos que os perfis são complementares, como veremos no capítulo sobre autoconhecimento. 

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