Dora e Samara

MINHA HISTÓRIA NO VIVO AFRO

Era uma vez guria que sempre gostou de observar as pessoas e seus comportamentos, por conta desta curiosidade ela passou  a estudar temas relacionados ao comportamento humano e comunicação. De tanto estudar começou a dar palestras e aulas com objetivo de inspirar as pessoas a desenvolverem as competência emocionais para ter harmonia entre vida profissional e pessoal.

Um certo dia esta guria adotou uma menina negra e isto despertou nela o interesse para entender melhor o preconceito racial, pois ela cresceu em uma família muito pobre e isto fez com que ela experimentasse outros tipos de preconceitos.

Um certo dia ela viu uma matéria na intranet da empresa sobre os grupos de Diversidade e se interessou em participar. No principio ela se assustou com as falas, pois não condiziam com a sua realidade gerando desconforto, mas decidiu continuar.

Ao refletir sobre as histórias daquelas pessoas entendi que é muito difícil tratar este tema porque inevitavelmente vamos precisar discutir sobre conceitos do que é ser pobre, do que é ser negro, o que é o preconceito etc. E é ai que os conflitos começam pois usamos nossas experiências como verdade absoluta para justificar nosso ponto de vista e esquecemos a empatia.

O maior tesouro das relações humanas é aprender com o outro, para isto você precisa ouvir na essência, entender o contexto e aceitar a verdade do outro para evitar o julgamento.

Entendi que ninguém tem o direito de falar que uma história que não é sua trata-se de “mi..mi..mi..”, pois cada  localidade e/ou grupo social tem um jeito de lidar com os diversos temas. Então a menos que você seja onipresente será impossível saber o que significa ser negro, pobre etc. em todos os lugares do mundo, logo seu julgamento pode ser extremamente falho.

Ao ouvir uma história é preciso entender que o outro espera ser acolhido e não julgado.

Gratidão Vivo Afro, por toda esta vivência, vocês fazem de mim uma pessoa melhor.  

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